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Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus

 


Origens

Iñigo Lopez de Loyola, nasceu em 1491, na Espanha, em uma família nobre, rica e cristã. Ele era o mais novo de treze filhos e cresceu voltado para os luxos da corte.

Cavaleiro do rei

Iñigo optou pela carreira militar e era um exímio cavaleiro: desde muito cedo se empenhava ao defender o que acreditava e não se importava nem de perder a própria vida dessa forma.

Batalha final

Em uma luta para defender Pamplona, o santo de Loyola foi ferido por uma bala de canhão que lhe fez ficar em convalescença para se recuperar.

Por que não eu?

Essa era a pergunta que Inácio se fez quando, no tempo em que estava repousando e não tendo livros de seu gosto para passar o tempo, ele se deparou com os livros que lhe deram, os quais narravam a vida de santos que deram tudo de si pela causa que acreditavam: o Reino de Cristo.

Cavaleiro do Rei dos Reis

A partir disso, viveu para defender o Reino. E trocou as coisas dessa terra pelas do Alto. Curado, foi à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte.

Peregrino de Cristo

Santo Inácio foi um grande peregrino nessa terra. Viveu a mendicância e grandes batalhas espirituais, mas vivia a santa indiferença: “da nossa parte, não queiramos mais saúde que enfermidade, riqueza que pobreza, honra que desonra, vida longa que vida breve e, assim por diante em tudo o mais, desejando e escolhendo somente aquilo que mais nos conduz ao fim para o qual somos criados”.

Fundador

Em Paris, em 1534, junto à Francisco Xavier e outros companheiros, fundou a Companhia de Jesus. Alguns membros foram enviados para evangelizar o Brasil. Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo para espalhar o cristianismo.

Páscoa

Morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália. Foi canonizado em 1622.

Padroeiro dos Retiros Espirituais

A sua incessante busca interior e as suas revelações o fizeram escrever os Exercícios Espirituais e ser considerado o santo do discernimento dos espíritos. Foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo Papa Pio XI em 1922.

A minha oração

“Meu querido Santo Inácio, ensinai-me a viver nesta terra como peregrina: entendendo que aqui tudo passa e que o que vale é a conquista do Reino dos Céus! Amém.”

Santo Inácio de Loyola, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em de 31 de julho:Em Milão, na Transpadânia, região da Itália, São Calímero, bispo. († s. II f.)
Em Sínada, na Frígia, hoje Çifitkasaba, na Turquia, os santos Demócrito, Segundo e Dionísio, mártires. († s. III)
Em Cesareia, hoje Cherchell, na Argélia, São Fábio, mártir. († 303-304)
Em Roma, junto à Via Latina, São Tertuliano, mártir. († c. s. IV)
Em Ravena, na Flamínia, região da Itália, o passamento de São Germano, bispo de Auxerre. († 448)
Em Ímola, também na Flamínia, o passamento de São Pedro Crisólogo, bispo de Ravena. († c. 450)
Em Skövde, na Suécia, Santa Helena, viúva, que, injustamente assassinada, é considerada mártir. († c. 1160)
Em Acquapendente, na Toscana, região da Itália, o passamento do Beato João Colombíni, rico comerciante de vestuário que se converteu à pobreza. († 1307)
Em Londres, na Inglaterra, o Beato Everardo Hanse, presbítero e mártir. († 1581)
Em Nishizaka, no Japão, o Beato Nicolau Fukunaga Keian, religioso da Companhia de Jesus e mártir. († 1633)
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato João Francisco Jarrige de la Morelie du Breuil, presbítero e mártir. († 1794)
Em Cay Met, na Cochinchina, hoje no Vietnam, os santos Pedro Doan Cong Quy, presbítero, e Manuel Phung, mártires. († 1859)
No vale de Alighede, na Etiópia, São Justino De Jacobis, bispo, da Congregação da Missão. († 1860)
Em Granollers, na Espanha, os beatos mártires Dionísio Vicente Ramos, presbítero, e Francisco Remon Játiva, religioso da Ordem dos Frades Menores Conventuais. († 1936)
Em Valência, também na Espanha, o Beato Jaime Buch Canals, religioso da Sociedade Salesiana. († 1936)
Em La Arrabassada, também na Espanha, as beatas Esperança da Cruz (Teresa Subirá Sanjaume) e Companheiras, virgens da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias e mártires. († 1936)
Em Toledo, também na Espanha, os beatos Nazário do Sagrado Coração (Nazário del Valle González), presbítero da Ordem dos Carmelitas Descalços e companheiros mártires. († 1936)
Em Andújar, localidade da província de Jaen, também na Espanha, os beatos Prudêncio da Cruz (Prudêncio Gueréquiz Guezuraga) e Segundo de Santa Teresa (Segundo Garcia Cabezas), presbíteros da Ordem da Santíssima Trindade e mártires. († 1936)
Em Paracuellos del Jarama, também na Espanha, o Beato Vítório (Martinho Anglés Oliveras), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir. († 1936)
Em Dachau, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Miguel Ozieblowski, presbítero e mártir. († 1942)
Em Kalisz, na Polónia, o Beato Francisco Stryjas, mártir. († 1944)
Em Trnava, na Eslováquia, a Beata Sidónia, virgem da Congregação das Irmãs da Caridade da Santa Cruz e mártir.
Fontes:
Arquisp.org.br
Martirológio Romano

– Pesquisa e redação: Catarina Xavier – Comunidade Canção Nova

– Produção e edição: Bianca Vargas

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