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Cúpula vai discutir pandemia e clima

Alan Santos/PR
Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella. recepciona o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em Roma

O presidente Jair Bolsonaro está em Roma, na Itália, para participar da Reunião de Cúpula do G20, grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo mais a União Europeia, que ocorre neste sábado e domingo (30 e 31). Ele chegou ontem à capital italiana por volta das 13h no horário local (8h no horário de Brasília). Os ministros Paulo Guedes, da Economia, Carlos Alberto França, das Relações Exteriores, e João Roma, da Cidadania, acompanham o presidente no país.

O primeiro compromisso oficial de Jair Bolsonaro foi um encontro com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio Quirinal, residência oficial do chefe de Estado italiano.

Neste sábado e domingo, o Presidente Jair Bolsonaro participa da Cúpula de Líderes do G20, tem encontros bilaterais com autoridades estrangeiras e reuniões internas. Na reunião de cúpula, os líderes vão discutir temas como a retomada econômica pós-Covid-19, mudanças climáticas e saúde pública.

O Brasil é um membro do G20 desde a fundação do grupo em 1999. O país vai assumir a presidência rotativa em 2024. O grupo representa 60% da população mundial, 80% da economia global e 75% do comércio e exportações do planeta.

O encontro dos principais líderes globais deve ter como temas centrais o enfrentamento à pandemia e a situação climática do planeta. Do lado brasileiro, estarão em pauta assuntos como saúde, tecnologia e meio ambiente, segundo informou o Palácio do Itamaraty.

Após o encontro do G20, o cronograma de Bolsonaro na Itália inclui viagem até a província de Pádua, onde está prevista uma cerimônia de entrega do título de cidadão honorário do município de Anguillara Veneta, seguida de um almoço oferecido pela prefeita da cidade, Alessandra Buoso. Ela é integrante do partido de direita italiano A Liga. Esta região também é tida como local de origem da família do presidente brasileiro, de onde seu bisavô paterno teria emigrado para o Brasil.

Já na terça-feira (2), o compromisso de Bolsonaro é na província de Pistoia, onde participará de um cerimônia em memória dos pracinhas brasileiros que lutaram pelas Forças Armadas brasileiras durante a Segunda Guerra Mundial. A cerimônia ocorrerá no Monumento Votivo Militar Brasileiro.

A previsão é que, depois deste compromisso, Bolsonaro retorne da Itália para o Brasil, onde deve chegar já na madrugada de quarta-feira (3).

Sobre o G20

O G20 foi criado em 1999, em resposta às crises financeiras dos anos 1990. Foi concebido inicialmente como um fórum de diálogo econômico entre ministros de finanças e presidentes de bancos centrais. Com a eclosão da crise financeira global de 2008, o nível de participação das autoridades foi elevado para chefes de estado e de governo e passou a incluir de maneira central as chancelarias e, gradualmente, outros ministérios setoriais, além do Ministério da Economia ou equivalente dos países integrantes.

Os membros permanentes são: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.

Além dos 20 membros, também participarão dos trabalhos do grupo este ano, como convidados da presidência italiana a Espanha, os Países Baixos e Singapura, além de Ruanda, representando a Nova Parceria para o Desenvolvimento da África; a República Democrática do Congo, representando a União Africana; e Brunei, representando a Associação de Nações do Sudeste Asiático.

Com presidência rotativa, o G20 será liderado no ano que vem pela Indonésia, sede da próxima cúpula, em 2022.

De acordo com dados oficiais, os países do Grupo representam 80% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e riquezas) global, além de 75% das exportações, cerca de 70% dos investimentos diretos estrangeiros e 60% da população mundial.

Fonte: Tribuna do Norte




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