Jacinta Marescotti que, então, tinha como
nome de batismo Clarisse, foi colocada num convento para a sua
educação, numa escola franciscana, juntamente com as irmãs. Uma das
irmãs dela já era religiosa franciscana.
Crescendo na educação religiosa, com
valores. No entanto, a boa formação sempre respeita a liberdade. Já moça
e distante daqueles valores por opção, ela quis casar-se. Saiu da vida
religiosa, começou a percorrer caminhos numa vida de pecados, entregue à
vaidade, à formosura e aos prazeres. Enfim, ia se esvaziando. Até que
outra irmã sua veio a se casar. Sua reação não foi de alegria ou de
festa, pelo contrário, com inveja e revolta ela resolveu entrar
novamente na vida religiosa.
A consequência foi muito linda, porque ao
entrar nesse segundo tempo, ela voltou como estava: vazia, empurrada
por ela própria, pela revolta. Lá dentro, ela foi visitada por
sofrimentos. Seu pai, que tanto ela amava e que lhe dava respaldo
material, faleceu, foi assassinado. Ela pegou uma enfermidade que a
levou à beira da morte. Naquele momento de dor, ela pôde rever a sua
vida e perceber o quanto Deus a amava e o quanto ela não correspondia a
esse amor.
Arrependeu-se, quis confessar-se e o
sacerdote foi muito firme, inspirado naquele momento a dizer: “Eu só
entro para o sacramento da reconciliação se sair, do quarto dela, tudo
aquilo que está marcado pelo luxo e pela vaidade”. Até as suas vestes
eram de seda, diferente das outras irmãs. Ela aceitou, pois já estava
num processo de conversão. Arrependeu-se, confessou-se e, dentro do
convento, começou a converter-se.
Jacinta Marescotti de tal forma
empenhou-se na vida de oração, de pobreza, de castidade e vivência da
regra que tornou-se, mais tarde, mestra de noviças e superiora do
convento.
Deus faz maravilhas na vida de quem se deixa converter pelo Seu amor.
Santa Jacinta Marescotti, rogai por nós!
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