A proclamação da República!
Antes de conhecer a história
da proclamação da República, vamos entender primeiro o que é República e
Império.
A República é um governo que
procura atender aos interesses gerais de todo o cidadão. É o povo que
elege o seu Chefe de Estado,
que exercerá um mandato temporário. No Brasil, o atual Chefe de Estado é a Presidente Dilma Roussef.
O Brasil, antes de ser uma
República, era um Império. O Brasil era governado por um imperador chamado Dom
Pedro II. Ele teve o poder absoluto do governo durante 49 anos.
Muitas pessoas apoiaram o fim
do Império e o início da República. São elas: as pessoas que participaram das
campanhas abolicionistas, fazendeiros e o exército. Quem começou de fato a
conspirar para a derrubada da monarquia foi Benjamim Constant. Porém, quem
proclamou a República e pôs fim ao império foi o Marechal Deodoro da Fonseca,
figura de maior prestígio no exército. Convencido por Benjamim Constant, o
Marechal Deodoro concordou com tal ato no dia 11 de novembro. Foi difícil
convencê-lo, pois o Marechal era amigo de Dom Pedro II.
Na manhã de 15 de novembro de
1889, Deodoro, à frente de um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, e
declarou o fim do período imperial, e o início do período republicano.
Dom Pedro II, o imperador da
época, que estava em Petrópolis, retornou ao Rio. Ele pensava que o objetivo
dos revolucionários era apenas substituir o Ministério. No dia seguinte,
foi-lhe entregue um comunicado confirmando a proclamação e solicitando sua
partida para o exterior. Entre 1889 e 1930 o governo foi uma democracia
constitucional e a presidência alternava entre os estados dominantes da época:
São Paulo e Minas Gerais
HINO À PROCLAMAÇÃO DA
REPÚBLICA
Letra: Medeiros e Albuquerque
Música: Leopoldo Augusto
Miguez
Seja um pálio de luz
desdobrado.
Sob a larga amplidão destes
céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes
labéus!
Seja um hino de glória que
fale
De esperança, de um novo
porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos
outrora
Tenha havido em tão nobre
País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos
hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que,
puro,
Brilha, avante, da Pátria no
altar!
Liberdade! Liberdade!
Se é mister que de peitos
valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói
Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz
queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes
supremos
Heis de ver-nos lutar e
vencer!
Liberdade! Liberdade!
Do Ipiranga é preciso que o
brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de
pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos
louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
RETIRADO DA INTERNET
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