Em outubro, o saldo entre arrecadação e pagamento de benefícios no setor urbano foi de R$ 2,9 bilhões – resultado de arrecadação de R$ 20,0 bilhões e despesa com benefícios de R$ 17,1 bilhões. É o oitavo superávit do ano. Em relação a outubro de 2010, houve crescimento de 60,7%. O valor leva em conta o pagamento de sentenças judiciais e a Compensação Previdenciária (Comprev) entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os regimes próprios de Previdência Social (RPPS) de estados e municípios.
“Este é o melhor resultado desde o início da separação urbano/rural em 2011. Também continua a tendência de crescimento bem acima do PIB. O resultado total do RGPS em outubro, englobando urbano e rural, corrigido pelo INPC, ficou negativo em R$ 1,3 bilhão. Este foi o melhor mês de outubro desde o ano de 1997”, comparou o ministro Garibaldi Alves Filho.
No acumulado do ano, o setor urbano registra superávit de R$ 9,1 bilhões. A arrecadação soma R$ 189,3 bilhões e a despesa, R$ 180,1 bilhões. Entre o acumulado deste ano e o período correspondente de 2010, a arrecadação urbana cresceu 9,3% - 5,7 pontos percentuais a mais que a despesa com benefícios (3,7%). Essa situação (arrecadação com maior incremento que despesa em valores reais) também foi verificada nos anos de 2007, 2008 e 2010.
Rural – A arrecadação líquida rural foi de R$ 473,7 milhões, queda 2,4% na comparação com o mês anterior e crescimento de 7,4% em relação a outubro do ano passado, quando foram arrecadados R$ 441, milhões.
Se comparado a setembro, o pagamento de benefícios para o segmento rural teve queda de 16,5%. Foram gastos R$ 4,7 bilhões. Já em relação a outubro de 2010, houve crescimento de 3,0% nas despesas com pagamento de benefícios rurais.
A diferença entre arrecadação e despesa gerou necessidade de financiamento para o setor rural de R$ 4,2 bilhões – queda de 17,8% em relação ao mês passado e aumento de 2,6% em relação a outubro de 2010.
No resultado agregado (urbano e rural) acumulado de janeiro a outubro, foi registrada uma arrecadação líquida de R$ 193,7 bilhões, valor 9,3% maior que o registrado no mesmo período do ano passado. A despesa com benefícios somou R$ 230,5 bilhões, gerando uma necessidade de financiamento de R$ 36,8 bilhões – queda de 19,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
A arrecadação líquida acumulada no ano continua a crescer em patamar superior ao crescimento do pagamento com benefícios, respectivamente, 9,3% e 3,4%.
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