Foto: REUTERS/Ricardo Moraes O ex-presidente dos Correios, Guilherme Campos, fez duras críticas ao plano de recuperação aprovado recentemente pela atual gestão da estatal. Segundo ele, a estratégia — que prevê a contratação de até R$ 20 bilhões em empréstimos com garantia do Tesouro Nacional — representa uma espécie de “morte assistida” da empresa. Campos argumenta que o foco excessivo na redução de custos, sem medidas claras para ampliar receitas, aponta para um futuro de enfraquecimento da companhia. Campos presidiu os Correios entre 2016 e 2018, durante o governo Michel Temer, e afirma que o que tem sido divulgado não apresenta perspectiva de crescimento. “O que vejo é apenas uma visão de corte, de quem não acredita nos Correios como empresa. Tomar empréstimos de longo prazo sem estratégia de expansão pode significar administrar o fechamento da estatal lá na frente”, disse. Ele destacou ainda que as informações divulgadas até agora são insuficientes para indicar uma virada de ...
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