Enfraquecida politicamente no Congresso Nacional e pressionada pelo mau humor das ruas, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi convencida por Lula a abrir o governo, de uma vez por todas, aos aliados.
E o principal alvo é o PMDB, que ganhará um ministério de peso, provavelmente o da Integração Nacional, a direção de estatais (olha o mensalão, olha o petrolão!) e garantia de que o partido terá ‘porteira fechada’ em tudo que comandar, ou seja, não vai dividir poder com outras legendas.
Por orientação de gente próxima a Lula, o nome do PMDB que está sendo cotado para o Ministério da Integração Nacional, hoje nas mãos do PP bichado no petrolão, é o de…Quem? Quem?
Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, informa o jornal carioca O Globo. O assunto também é assunto da Folha de São Paulo nesta quinta-feira (12).
Veja você as voltas que o mundo dá. Lula gravou um depoimento na campanha eleitoral para derrotar Henrique Alves na eleição do Rio Grande do Norte, e agora precisa dele para tentar recompor a base do governo no Congresso Nacional, afinal, o político potiguar é pessoa de confiança do vice Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Pois é, Henrique está em alta nas casas de aposta de Brasília.
Se for confirmado na Integração, Henrique ocupará um cargo que já esteve nas mãos de dois norte-rio-grandenses: o pai dele, Aluízio Alves (na época dele, Governo Sarney, se chamava Ministério da Integração Regional), e do ex-senador Fernando Bezerra.
A pasta é da área de influência política de Henrique. Ele apadrinhou os últimos diretores do DNOCS – Departamento Nacional de Obras contras as Secas.
Com suas verbas e grandes obras, a Integração Nacional é um prato cheio para qualquer político fazer o que gosta: POLÍTICA.
Anote: A crise no Planalto pode jogar o Ministério da Integração Nacional no colo de Henrique Alves.
diogenes@nominuto.com/Programa Registrando
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