Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e a presidente Dilma Rousseff. Foto: Antonio Cruz/ABr
A derrota do governo Dilma, com a
eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados,
enfureceu o ex-presidente Lula e os lulistas do PT. Eles atribuem a derrota ao
ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), que dispensou sua ajuda e afastou o
vice Michel Temer da articulação, tudo para tentar receber os louros de
eventual vitória de Arlindo Chinaglia (PT-SP). O tiro saiu pela culatra.
Alijado e prenunciando o desastre
do PT na Câmara, Lula desabafou, como esta coluna revelaria, que Mercadante
“sequestrou o governo”.
Para Lula, o chefe da Casa Civil
não tem a indispensável paciência, a humildade passou longe e lhe falta,
“sobretudo, inteligência política”.
Chamado na Câmara de
“Mercapedante”, o ministro mal conhece os parlamentares e, como Dilma, trata a
todos com solene desdém.
Na Câmara, o PT voltou ao seu
tamanho nos anos FHC: sem cargo na Mesa e aspirando, no máximo, a presidir a
Comissão de Educação.
Diário do Poder
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