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Na reta final do Brasileiro, 'elefantes brancos' fazem leilão e oferecem até taxa de 0%




© Gazeta Press Visão do estádio Mané Garrincha, em Brasília


Em comum entre elas, o rótulo de 'elefante branco'. No mercado, as sedes da Copa-2014 tentam se virar cada uma à sua maneira para amenizar o prejuízo financeiro e atrair o maior número jogos possíveis. Essa briga nos bastidores aumenta com a reta final do Brasileiro e conta com ofertas que incluem até mesmo taxas de 0% para assegurar a realização das partidas em suas cidades.

Nem sempre funciona.

Foi assim com o confronto entre Flamengo e Coritiba, na última quinta-feira.

O mando do jogo foi comprado por R$ 1 milhão pela empresa R7, pertencente ao ex-atacante Roni, com passagens por Fluminense, Cruzeiro e Goiás, dentre outros. Ele encaminhou, então, quatro alternativas de palco para a diretoria rubro-negra: Mané Garrincha, em Brasília, Arena Pantanal, em Cuiabá, Arena das Dunas, em Natal, e Arena da Amazônia, em Manaus.

A concorrência entre os estádios acontece nessa hora.

Para receber o Fla, Cuiabá, Natal e Manaus ofereceram à R7 taxas de 0% sobre a bilheteria das partidas. A cúpula carioca preferiu, no entanto, Brasília, que costumava cobrar 15% da renda bruta por conta de uma norma local, reduziu para 10% através de uma brecha e foi convencida a fechar por 7% para o duelo.

O artigo 13 do Decreto nº 34.561/2013, assinado pelo ex-governador Agnelo Queiroz, abre a possibilidade de "utilização de quaisquer espaços públicos esportivos com isenção total ou parcial".

"Acredito que depende de cada negociação, se o jogo é importante, fazia tempo, por exemplo, que não recebíamos um. Se existe a expectativa de um público grande, acaba-se justificando diminuir de repente 1% ou 2% nos valores. Se perdemos a partida, não faturamos nada. Nesse caso, reduzimos para 7%, mas não temos uma política em que vou dizer 'para menos que isso, não abaixo'. Existe um decreto em nosso Estado que fixa em 15%, mas a gente enfrenta concorrência na maioria das vezes com estados que não cobram nada", afirma o secretário de Turismo do Governo do Distrito Federal, Jaime Recena, aoESPN.com.br.

"Se for vantajoso, me oferecerem um pacote, movimentando toda semana, por que não (diminuir)? É mais benéfico do que um compromisso por mês. Tendo jogo ou não, o nosso custo é o mesmo. Quando as partidas acontecem, a despesa é de quem está alugando, manutenção do gramado, segurança, limpeza, não muda nada para mim", prossegue.

O risco é praticamente todo ele dos organizadores.

Roni, que esteve por trás de outros acordos ao longo do campeonato, se deu bem na derrota de 2 a 0 do Flamengo para o Coritiba. Ao todo, foram 67.011 mil pagantes para uma renda bruta de R$ 3.995.500 milhões.

"Os clubes já recebem as cotas antes dos jogos, então, o risco fica para os seus produtores. Em geral, a gente apresenta duas ou três arenas e o mandante define onde quer jogar, depende de logística, desgaste maior para os atletas. Nesse último negócio, o Flamengo fez a opção por Brasília, queria voo direto e conseguimos 7% de taxa. Vasco e São Paulo foram 8%", explica o ex-jogador, em contato com a reportagem.

"Fiz jogos em Vitória, Londrina e Cuiabá também e Brasília é a única praça que a gente ainda acredita haver um custo um pouco exagerado. As outras não cobram nada. Em Brasília, eles reduziram uma situação extremamente exorbitante (cobrança de 15%), diminuíram pela metade (7%), mas continua sendo alta", continua.


Uma norma recente da CBF dificultou um pouco mais as conversas.

Ela estabeleceu que o mando de campo só pode ser vendido em caso de concordância do time visitante. O Coritiba faturou R$ 200 mil para viajar até Brasília. Uma pedida elevada do próprio Flamengo inviabilizou a realização do último clássico com o Fluminense na capital federal.

msn.com

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