Nasceu
no ano de 606, em Toledo, no dia 8 de dezembro. Um homem de oração, foi
discernindo a vontade de Deus também nas perdas. Ficou órfão e, em meio
aos bens que possuía, fez de tudo para a construção de um mosteiro para
religiosos. Um homem de discernimento, que não quer dizer sem medo, sem
dificuldades.
Os santos não foram super-homens, mas
pessoas de carne e osso que foram se deixando transformar por Aquele que
é o santo dos santos: Jesus Cristo. Ele que, pelo poder do Espírito
Santo, opera maravilhas no coração que se abre.
Santo Ildefonso, um coração aberto para
as vontades de Deus, mesmo contra a própria vontade. Aconteceu que o
Bispo de sua localidade havia falecido e o povo o elegeu. Ele se
escondeu num convento, mas foi descoberto e aceitou este grande serviço
para o povo de Deus. Foi um grande instrumento de Deus e devoto da
Santíssima Virgem. Ele propagou a Festa da Expectação de Nossa Senhora,
em 18 de dezembro – Nossa Senhora do Ó, como ficou conhecida. Fruto
desse amor, ele recebeu a graça de uma aparição da Virgem Maria,
chamando-o de “meu capelão” e presenteando-o com uma casula do céu.
Assim diz o seu testemunho.
Um homem revestido de humildade, de vida,
de oração na vida sacramental, por isso foi um grande pastor para o seu
povo. Não evangelizou sozinho, pois os santos bem sabiam e continuam a
saber o quanto nós precisamos uns dos outros para que a evangelização
aconteça, para que muitos conheçam esse doce nome que tem nosso Senhor
Jesus Cristo. Os santos foram aqueles que se consumiram pelo Evangelho
para que muitos conheçam Jesus Cristo.
Santo Ildefonso, rogai por nós!
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